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domingo, 31 de agosto de 2014

Incompatibilidade de gêneros.

                                                        imagem: www.daymeudiario.blogspot.com.br

É irrefutável a introdução de incompatibilidade de gêneros em alguns relacionamentos. Ninguém é igual a ninguém em relação a personalidade. Às pessoas são domadas por gostos, medos, escolhas e muitas coisas diferentes que talvez possam se encaixar ou completar com a diferença das outras. 

As diferenças podem gerar certos sacrifícios na vida do outro.  Se adaptar a diferenças sociais, psicológicas e até físicas pode gerar um certo desconforto às pessoas. A aceitação quando não é por parte de si mesmo é cruelmente compreensível e aceitável com o tempo, mas não existe um tempo pré-estabelecido para isto, e nem de fato uma teoria que comprove que isso ocorra de verdade.

Às pessoas entram em processo de adequação à maneira do outro. Mudar é complicado. Procurar melhorar é a maneira mais explícita e talvez fácil de se habilitar ao senso comum. As incompatibilidades tem de ser medidas através do respeito, e respeitar não significa aceitar o jeito da pessoa. 

Não existe felizes para sempre em um relacionamento. Existe uma luta diária que é composta por alegrias, tristezas, esperanças e afins. As diferenças não são superadas, as diferenças são respeitadas e agregadas em algum tipo de situação que se adeque a tal. 

Contudo, temos a necessidade do outro. Nós vivemos essa dependência do ser humano. Ninguém faz nada sozinho, mas é preciso ponderar e não se estagnar em tais necessidades.  Essa dependência se dá por meio das diferenças. Se fôssemos todos iguais não teríamos necessidade do outro, não teríamos a expectativa de mostrar nossas habilidades e o que temos de melhor para ensinar e agregar às pessoas.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Meu bem, eu nunca te amei.

         
                                                                          (imagem http://semiley-shippers.tumblr.com/)

        Você apareceu quando eu menos esperava. Entrou na minha vida feito furacão e saiu da mesma forma, devastando tudo. Você me entorpeceu e depois desapareceu. Tomou um rumo qualquer e partiu sem ao menos dizer adeus. Só deixou as lembranças, mas meu amor, nenhum pingo de saudade.
        Dizem que tudo que vem fácil, vai fácil; e que tudo que é bom dura pouco, mas esses ditados não se enquadram com você, meu bem. Todo o tempo que passamos juntos só me fez perceber que você nunca mudaria, que você nunca progrediria dessa sua mediocridade infantil, porque bobo tenho certeza que você não é, mas se fazer de bobo é a sua maior especialidade. 
      Sua tentativa de me iludir não funcionou e, espero que não funcione com mais ninguém. Embora as minhas inúmeras tentativas de levar adiante o relacionamento que tínhamos fossem nítidas, não significava que eu estava me deixando levar pelo seu falso amor, muito pelo contrário, eu só queria que desse certo, porque eu acreditava e ainda acredito que as pessoas podem dar o melhor de si numa relação, mas você apenas demonstrou a sua incapacidade disso.
        Quando a gente quer a gente corre atrás, não fica com desculpas baratas. Finais de semanas perdidos com farra, festas e bebidas. Segundas, terças e quartas eram os dias de cachorro arrependido, de quem erra mas quer reverter a situação. Ah meu querido, você sabe muito bem como se fazer de coitado, sabe muito bem como tratar e não tratar uma mulher, mas por favor, não a procure apenas quando for conveniente para você, porque ninguém é tola o suficiente para aguentar um descaso dessa proporção.
       Só se tem paciência quando tem que suportá-la, senti-la na pele. Você testou a minha no modo máximo, e quanto mais ela era testada, mas eu a adquiria. É meu bem, disso tudo eu ainda pude extrair algo bom. Experiência nunca é demais. Sofrimento não é eterno, e eu não me deixaria levar pela sua tolice. De garotos como você o mundo está cheio e vai continuar assim.
        Querido, esta é a minha deixa. Não te desejo mal algum e nunca lhe desejaria de nenhuma forma. Quero que tu sejas feliz, da tua forma, mas bem longe de mim. Hoje vejo que nunca te conheci de verdade, que não sei quem é você, mas isso pouco me importa agora. O que passou, passou. Meu bem, eu nunca te amei. Às vezes até o coração se engana, e a sua vez pode estar próxima.

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

As marcas que você deixou.

  
   Tem gente que te marca sem ao menos se dar conta. Tem gente que abala as tuas estruturas, te tira do eixo, te faz ver estrelas, te domina, te acaricia, te aquece e te deixa com gostinho de quero mais. 
   Existem momentos que são inesquecíveis. Não importa o dia, mês ou ano que tenham acontecido, vai sempre vir em tua mente como um enxame de abelhas produzindo o seu mel. E quando antes de pegar no sono é o último pensamento que tu tens, vai ser algo vivificado novamente. És teu elixir. 
   Você me marcou e tomou conta dos meus momentos inesquecíveis, embora tenha participado deles poucas vezes. Você conseguiu com todo o seu jeitinho manso tomar conta de tudo de bom que tens em mim. Foi natural, irreal e surpreendente. Geralmente as coisas boas acontecem assim, então consequentemente te julgo o melhor que aconteceu comigo, o melhor que aconteceu em mim. 
   O teu toque, o teu beijo, o teu olhar desestruturaram tudo que o estava intacto em mim. A tua voz, o teu cheiro, as tuas qualidades que estavam nitidamente perceptíveis ao meus olhos abalaram tudo o que um dia eu acreditei que fosse inabalável. Foi feito faísca quando incendeia. Não pude controlar, não pude evitar. Foi amor, é amor e sempre vai ser amor. 
   Com todas essas marcas, receios e desejos, eu te esperaria. Não me importaria com a hora, o dia, o lugar, eu apenas te esperaria. Se você ligasse eu correria para atender, não me importaria com o que eu estivesse fazendo ou falando, eu faria tudo para te ter ao meu alcance, ao meu lado.
  Mas daí só ficaram as marcas. Cicatrizes nítidas em meu rosto, no meu semblante, na minha alma. Não cura, não sana. Dói, machuca, mas deixa uma paz, uma sensação de quero mais. 
   Ai pra abalar todo o sistema eu te vejo. Do nada meu coração começa a bater de forma irregular. Minhas mãos tremem, minha voz falha e eu coro. Você se aproxima como quem não quer nada e saí do mesmo jeito. Cumprimenta, sorri e deixa seu aroma estonteante ali. De repente vai embora deixando mais marcas, ou intensifica as que já existiam.
   Você simplesmente me marcou. Não sei se deixe-me iludir de imediato. Não sei se foi o teu joguinho de sedução, ou o teu riso doce que ecoava no meu ouvido, só sei que você chegou de mansinho e me marcou. Me preencheu e depois me esvaziou, deixando apenas as marcas.
   As lembranças não se esvaneceram. Elas nunca vão embora. Penetram a fundo no coração e ficam pra fazer morada. É sempre assim, não importa a situação ou o motivo. Os nossos momentos permanecem gravados aqui em mim.
   Aquela música que você vivia cantando me lembra você. Dói. Eu escuto ela sempre que posso. Vivo uma espécie de auto-martírio. Parece que é proposital, mas é algo instantâneo. Quando me dou conta já estou escutando e me debruçando em lágrimas. 
     As marcas ainda existem, e vão existir pra sempre. O tempo cura as feridas, mas não as apaga. Nada apaga. Permanece, caleja, machuca, dói e não some. Você me marcou. Está marcado em mim, aqui, como um corte bem profundo no meu coração.

domingo, 22 de setembro de 2013

Expectativas, ausência tua, amigos, momentos e uma noite inesquecível.

   Comprei a roupa mais bonita da loja e uma sandália de salto alto, porém, super confortável. Não gosto muito de festas badaladas, e não costumo me empolgar tanto para ir a uma, mas com essa foi diferente.
   Como de costume, sábado geralmente é o dia da faxina. Dia de lavar, de passar, de limpar, e neste não foi diferente. Manhã e tarde totalmente cansativa. Logo depois de terminar tudo, era hora de focar na festa, ou naquela noite. Unha, cabelo e os últimos retoques dos trajes. Pronto, estava tudo certo.
   O problema era a expectativa. Sim, ela estava grande o bastante para eu achar que ia ser tudo perfeito. Fui para casa da minha amiga e no caminho me encontrei com a minha outra amiga. Íamos nós três juntas. Tínhamos passado a semana toda falando sobre a tal festa, imaginando como seria, como íamos, quem ia está lá.  Nos arrumamos, comemos e depois fomos nos maquiar. Tiramos fotos, postamos no instagram e fomos em direção a festa.
   No caminho encontramos outra amiga com seu namorado e mais algumas pessoas. Fomos todos juntos até a festa. Ao chegar lá uma super lotação de pessoas foi nitidamente avistada. Fiquei assustada com a quantidade de gente naquele lugar e na falta de espaço para aglomerar todos. Eu sabia que dançar ou qualquer passo em falso não seria algo agradável naquela noite. 
   Respirei fundo e todos resolvemos entrar para a pista de dança. Operação quase impossível, mas realizada com sucesso.  Hora de dançar. Uns dois goles de bebida para esquentar um pouquinho. A princípio só rolava música ruim, até o show das poderosas. Foi a hora do meu show, ou melhor, da minha dança. Entrei na rodinha e dancei até o chão. Tomei mais alguns goles, que até perdi as contas. Saí da roda e varri com os olhos toda a festa. Não o encontrei. 
   Mais músicas. Mais bebidas. Mais conversas. Mais azarações. Cantadas baratas, idas ao banheiro desenfreadas, "nãos" proferidos com frequência, troca de olhares, e uma vontade súbita de o encontrar por acaso no meio daquela gente toda. Ele não estava, não na rodinha dos amigos dele, e em nenhum dos lugares. Ele não ia, ele não foi. 
   Fiquei um tanto pensativa. Eu esperei tanto por aquele dia. Aquele evento seria a oportunidade perfeita e única para vê-lo sem parecer algo forçado ou combinado. Seria algo clichê com mistura de acaso, de destino, mas não era para ser. Porém, eu não deixaria que aquilo estragasse minha noite. Aproveitei ao máximo com minhas amigas. Dançamos, rimos, ficamos irritadas. Foi uma mistura de sensações únicas e irremediáveis. 
   Os carinhas babacas insistiam em nos atormentar. Brincadeiras sem graça, palavras proferidas sem pensar. Ex namorados tolos e infantis. Meninas falando mal umas das outras. Gurias tentando fazer ciúmes nos outros. Tinha de tudo, mas quem eu queria não estava ali. O bom é que tudo serve de lição, de tudo se tira um aprendizado. 
   A música parou, voltou, ficou boa, ruim. Conversamos, rimos. Saímos para fora, reencontramos os velhos amigos. Babacas voltaram a encher o saco, e você não estava por lá. Amigas desaminadas, ex namorados idiotas voltaram a atormentar. Adjetivos pejorativos vieram a tona.  Puxa o ar, solta, pronto, ficou tudo bem. No final das contas tudo deu certo.  
    É em certas situações que você se dá conta que amizade é tudo. Que nada, nem ninguém consegue destruir sentimentos tão puros e reais. Nem aquele carinha que te zoou, que te azarou, que passou a mão onde não devia, que te disse coisas horrendas, nem aquela pisada no seu pé, aquela queda super engraçada da menina que estava dançando ao seu lado, nem a sua falta pode acabar com momentos únicos e preciosos. 

domingo, 25 de agosto de 2013

Ele não vai ligar.

   


   Ela saiu sem nenhuma expectativa. A festinha estava até legal, mas ela decidiu tomar três copos de vodka para se animar, e olha que funcionou. Sorriu que nem uma tonta o tempo todo, e ia ao banheiro de dois em dois minutos. Sim, não estou brincando, isso de fato aconteceu.
   Dançar era uma possibilidade inaceitável, na realidade, ela nem cogitava isso. Ficava parada, ou muitas das vezes mexendo os pés para tentar disfarçar um pouco. Ela estava animada. Não dançar não significava que a festa não estava boa, e sim que lhe faltava coordenação suficiente para mostrar o seu gingado. O copo não saia de sua mão e ela bebericava o líquido que estava nele com uma certa frequência.
   A música estava alta o suficiente para que uma conversa ao pé do ouvido não fosse audível. O jogo de luzes a deixava tonta e quase a cegava, já que ela estava sem seu grande amigo: os óculos. Mas isso não era motivo para sair da pista, ou deixar de ficar na rodinha com seus amigos, coisa que só mais tarde foi acontecer.
   Ela estava se sentindo bonita. Em geral, isso não acontecia com muita frequência. Uma boa dose de maquiagem foi posta sob seu rosto, trajava uma roupa discreta e nada de salto alto. Ela sabia que se colocasse salto no meio da festa o tiraria, e aquilo de fato era super deselegante. Uma hora depois de haver chegado na festa o seu batom havia ido embora. Sua boca estava rosada por conta da bebida que estava ingerindo. 
   A grande maioria da festa era composta por casais. Ela se deu conta disso, mas não se sentiu incomodada. Na realidade, se sentiu incomodada quando um carinha invadiu a rodinha dos seus amigos para perguntar a ela porque ela estava desanimada, porque ela não dançava. Sutilmente ela apenas respondeu que não sabia dançar, mas que não estava desanimada ou algo do tipo. O cara insistia em puxar papo, e o cunhado da amiga dela resolveu ajudá-la. Chamou o cara no canto e disse que ela estava acompanhada. Ufa, o carinha chato e insistente foi embora. Ela suspirou de alivio. 
   Em uma das suas idas ao banheiro um rapaz percebeu que ela não estava tão legal. Perguntou como ela estava e o seu nome, ela claramente o respondeu e ele se apresentou. A conversa acabou por aí.  Ela voltou para a pista e reparou nesse rapaz por alguns momentos. A primeira vista ele era lindo. Deliberadamente seus olhos estavam diante do garoto. Ele era alto e magro e não saia do lado de seus dois amigos. Mas aí ele sumiu. 
   Já esgotada, a chamaram para ir embora, mas ela não podia. Neste dia dormiria na casa de sua amiga e a mesma estava animada o suficiente para ficar até o dia amanhecer. Recusou o convite e foi para o sofá para tentar se recuperar, ou descansar as vistas - meus óculos estão em casa - ela lembrava. Seus amigos depois de algum tempo também foram para o sofá, e conversa vai, conversa vem, ela perguntou para sua amiga sobre o tal rapaz que havia conhecido. Ela disse que ele tinha ido em outra festa mas que voltaria. De seus lábios um sorriso tímido brotou e uma esperança súbita. 
   Algum tempo se passou e ela continuou no sofá. Seus amigos intercalavam entre as outras partes da casa, mas naquele exato momento havia mais três pessoas ali sentadas ao seu lado. Eis que o tal garoto apareceu. Sem hesitar ele foi logo sentando ao seu lado e transpassando o braço ao redor de sua nuca. Ela se contraiu, mas não o impediu. O cara perguntou se ela estava bem e se lembrava o seu nome. Ela riu e disse que sim. Sem delongas, ele tentou beijá-la. Ela hesitou e disse que não o conhecia e que eles nem haviam conversado.
   Conversa vai, conversa vem, um beijo foi roubado. Um beijo não, vários. Ela perdeu as contas, não que contasse, mas naquele momento ela perderia até sua memória. Depois de algum tempo, uma parada básica para tomar fôlego. Sua respiração estava ofegante e a dele também. Eles riram. Conversaram mais, beijaram mais. Hora de ir embora. Não, dela ir embora não, dele. Seu amigo estava como condutor naquele dia, e como estava à deriva, queria ir para casa. Ele apenas aceitou os fatos e pediu o número do telefone dela, mas como estava sem celular pediu para seu amigo salvar nos contatos dele. Um beijo de despedida veio à tona. Um até breve ou adeus?
  Ela voltou para o sofá e fechou os olhos. Estava confusa. Cochilou, acordou assustada, sorriu. Seus amigos sentaram ao seu lado novamente. Cochilou, trocou de posição, seus amigos saíram de lá. Estava consciente de tudo. De repente alguém apareceu na porta. Alguém não, ele. Num milésimo de um segundo ele sumiu e logo em seguida apareceu novamente e já foi sentando ao seu lado. Sem falar nada, seus lábios afundaram sobre os dela e seus olhos se fecharam. Ela acreditava que quando os olhos se fechavam a magia poderia ser sentida com mais precisão. 
   O tempo foi passando e já era madrugada. Ele teria que ir embora novamente, e agora era pra valer. Ela estava sonolenta. Naquele instante a despedida foi mais contida. Um beijo um tanto demorado e um "eu vou te ligar". Aquele foi o fim ou o início? Eis que aquela pergunta se tornou uma incógnita, um x na equação. 
   Uma noite mal dormida. Um domingo sonolento. A festa deixou um gostinho de quero mais, várias novidades para aquele dia e vários sorrisos bobos saindo involuntariamente de seus lábios. 
   Os dias foram se passando. Uma agonia, uma contagem de dias e uma inquietude foi dominando-a. Ele não ia ligar, e isso se cumpriu, ele não ligou. Aquilo a deixou um tanto frustrada. Por que ele não ligou? Será que ela teria feito ou falado algo que ele não gostou? Não. É que quando não é para ser, não vai acontecer. O cara não ia ligar. Geralmente, eles nunca ligam. O problema não foi com ela e muito menos com o momento. Ele apenas não ia ligar. Ela ficou sem saber se ele ao menos se lembraria daquela noite, coisa que ela nunca saberia. 

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Escolhi você.




  Eu escolhi você. Escolhi porque foi você quem fez meu coração bater mais forte e de forma irregular. Porque foi você que me fez corar só de pronunciar uma palavra.  Eu escolhi você porque todas as canções que eu escutava me fazia recordar dos momentos que vivenciamos.
   Todos os dias eu contava os segundos pra te ver. Meus olhos quando te fitavam ficavam deslumbrados com tanta beleza e eu ficava boba, sem jeito e sem graça. Você me fazia sorrir. Era tudo tão natural que daí eu escolhi você.
   As nossas brincadeiras, a forma como chamávamos um ao outro, tudo na inocência, só me fazia se apaixonar cada vez mais e te escolher. Seu toque, o jeito que gostava de mexer com o meu cabelo, de bagunçá-lo e depois dizer que ele voltaria ao normal, e a maneira como eu lidava com aquilo, foi um dos porquês que me fez te escolher. 
  A nossa primeira conversa. O nosso primeiro encontro. A nossa amizade. A primeira desilusão. A primeira briga. O primeiro pedido de desculpas. O primeiro "eu te amo". Tudo isso me fez escolher você. 
   Sim, eu escolhi você. O escolhi por conta do seu sorriso rouco e encantador. O escolhi por conta dos seus cabelos lisos. O escolhi pelo seu jeito de conversar, pelo seu jeito de me tratar. Eu o escolhi por causa do seu olhar que me fazia ver estrelas antes mesmo de anoitecer. 
   Na realidade, quem te escolheu foi meu coração. Eu simplesmente só aceitei os fatos de que era você que eu deveria escolher, porque quando o coração fala mais alto é o momento certo de escolher, e ele escolheu você. 

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Eu estava errada.

A gente tenta evitar, mas tem coisas que são inevitáveis. Assim foi gostar de você. Na realidade, tenho um grande costume de misturar e de confundir as coisas, mas com você foi tão fácil, tão natural, que de imediato eu percebi que sim, era amor. 
Aprendi que tem coisas que devem ser guardadas para nós mesmo, mas que pena que foi tarde demais. Fui trolada por meus próprios anseios. Criei um lado imaginário e do nada fui cogitando pessoas ao meu lado, pessoas que eu nem se quer conhecia, mas que por meu "achismo" eram as pessoas certas para mim.
Daí você apareceu. Você apareceu e meu mundo simplesmente desabou. Tudo o que eu acreditava não passava de uma ilusão boba. Mas tudo já estava feito. Todos acreditavam no que eu fiz eles acreditarem, e até você. 
Eu fiquei sem chão. Como eu ia explicar para todos que eu estava errada? Como eu ia explicar pra você toda essa situação, sendo que você já fazia parte dela como um mero figurante?  Não, eu não podia. Mas as coisas tendem a piorar pra mim, e sim, pioraram. Eu desejei tanto você que acreditei que você queria o mesmo comigo. Mas não.
É sempre assim. Parece que nunca vai mudar. Eu o quero. Você se tornou meu amigo, mas não posso estragar isso. Eu o quero, mas se isso implica em te perder por inteiro, é melhor deixar como está. Já estou acostumada. Meu coração tem suportado muita coisa ultimamente. Mas eu o quero. Nada me impede de te querer. Eu só não posso te ter da forma que eu o quero, mas nada me faz parar de te querer. 
 
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