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segunda-feira, 3 de setembro de 2012

O tempo cura?



Parece que às vezes nem o tempo é capaz de curar certos amores.
Pode aparecer até o tal do Brad Pitt trajando roupas de ouro, mas nem ele mesmo consegue que por uma fração de segundo seu coração seja tocado. Isso e o que eu chamo de amor.
Se fosse paixão esse sentimento não estaria impregnado em mim por tanto tempo, por tantos anos. E não importa nada que aconteça, ninguém que eu conheça, nada supera a tua ausência, a tua falta. E mesmo você não percebendo, ou fingindo não perceber,  isso que eu sinto é verdadeiro, e visceral. Uma espécie de êxtase ambulante. Entorpecente de amor. É como aquela banda internacional que somos loucos pra conhecer, ou aquele amor platônico que temos pelo mocinho da novela. É quase sobrenatural aos olhos dos outros. É quase irreal e inexistente para quem analisa de fora. É louco, profundo, arrebatador.  Dá esperanças, se cria expectativas e acima de tudo causa dor. Mas também ensina, e ensina muito. Te ensina a valorizar as pessoas e principalmente aquelas que estão sempre ao seu lado. Te ensina a aproveitar os melhores momentos da vida. Te ensina a dar mais atenção aos pequenos e quase imperceptíveis detalhes. Te ensina a buscar com voracidade aquilo que se deseja. Te ensina a ser transparente em relação ao que se sente. O que importa é que te ensina, e muitas vezes te fortalece, porque na real, quando estamos fracos é que somos fortes. 




2 comentários:

  1. Oi, tudo bem?
    Muito interessante o seu blog, aborda temas da atualidade, criativo e moderno.
    Bem legal ;)

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  2. AAh, obrigado pelo elogio!
    Pode deixar que abordarei temas diversificados. É que agora estou explorando meu eu-lírico.
    Novamente obrigado, e continue visitando o blog,rs.

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