A gente erra e se arrepende. Machuca e é machucado.
Fere e é ferido. Ama e é amado.
Não especificadamente nessa ordem ou em sequência, mas acontece. Somos tomados pela ânsia de querer voltar ao passado
para fazer tudo diferente, dai paramos de projetar o futuro e ficamos na
mesmice, nos dias rotineiros. Caímos em tentação, e nos debruçamos contra o mundo.
Gritamos em meio à multidão diante da calamidade existente. Descontamos a nossa
raiva em cima dos inocentes. Procuramos
carinho em quem só quer curtição. Abraçamos causas impossíveis na certeza de
que tudo podemos. Criamos expectativas
onde apenas há incertezas. Se afastamos, e deixamos a solidão proliferar. Se acostumamos...
Mas lá no fundo queremos ver a mudança dominar e abalar as estruturas. Queremos
tudo em meio ao nada, e queremos o nada em meio ao tudo. Uma desordem à vista?
Talvez. Mas não desistimos de tentar. Sempre avançamos em busca do tie-break,
afim de que não fiquemos empatados com as premissas que a vida nos proporciona.
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